domingo, 6 de junho de 2010

O mundo tem ido de mal a pior? se a resposta for sim,o que devemos fazer pra melhorar?

1ª) A resposta é sim, não vejo melhoras, só alguns sinais.

2ª) Responderei com a afirmação de um grande filósofo ateu que veio ao Brasil e foi questionado sobre qual era a grande questão da vida, vamos lá: "A grande questão da vida é saber se Deus existe. Porque se Ele existe, então existe uma maneira certa de viver."

Caro Vince, não devemos fazer, devemos apenas SER, devemos voltar a saber quem somos ou sermos resgatado a SER novamente filhos de Deus e seguirmos o primogênito Jesus Cristo.
"Jesus veio nos mostra como Deus é e como o homem deve (e pode) SER."
A revolução não será televisionada, ela começa em cada um.

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sábado, 5 de junho de 2010

O que acha do relacionamento dos jovens de hoje em dia?

Depende dos jovens e depende dos relacionamentos.
Relacionar é tudo de bom e é ai que acontece a vida e vida são geradas em encontros, troca de carinho e amizade.
Porém existem relacionamentos que tem gerado morte bem por causa do egoísmo e do prazer.
Boa parte das pessoas são afetadas hoje pela superficialidade moderna, quase ninguém quer ser incomodado e aprofundar os laços. Boa parte das pessoas só prefere o que superficial, só o que serve e o que da prazer sem muito compromisso. Nesse caso o que vale é o que esta por fora, na casca, na roupa, no corpo, na estética, no cosmético, no simulacro e na mentira. Quando se descobre quem somos o se revela ja não tem muita graça, porque o que todos querem é consumir o prazer gerado pelo outro.
Precisamos voltar a ter bons relacionamentos onde outro possa dizer, isso ai é errado...
Espero ter ajudado nesse relacionamento que tivemos.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Uma nova Reforma: re-formando desejo e imaginação

Uma nova Reforma: re-formando desejo e imaginação
Por Paulo Brabo

A fim de resgatar a Igreja como polis será necessário resgatar a Igreja como comunidade disciplinada. Este porém tem sido o aspecto da Igreja mais atacado pelo neoliberalismo, pois a igreja local tem se integrado por completo ao mercado de consumo; ao invés de frequentar uma igreja que disciplina nosso desejo e imaginação, é mais provável que frequentemos uma igreja que dá livres rédeas ao desejo que já possuímos1. Isso quer dizer que será necessário aprender a nos relacionarmos com a Igreja como comunidade que nos provê das disciplinas de que carecemos a fim de viver o cristianismo. Como afirma Hauerwas: “Não quero ser ‘aceito’ ou ‘compreendido’. Quero fazer parte de uma comunidade com os hábitos e práticas que me levem a fazer aquilo que de outra forma eu não faria, para aprender a gostar de fazer aquilo que fui forçado a fazer”2. Em particular, a igreja deve praticar disciplinas que se contraponham às disciplinas impostas pelo neoliberalismo, a fim de liberar o corpo da repressão imposta pela alma3. Isso implica em incitar uma nova reforma – a reforma do desejo e da imaginação.

A igreja deve começar reformando o desejo, e restaurando-o a seu verdadeiro lugar e sua verdadeira finalidade4. Isso quer dizer que, enquanto o neoliberalismo disciplina o desejo fundamentando-o em carência e ganância, e alinhando-o a direito adquirido, a Igreja deve libertar o desejo, fundamentando-o em produtividade, paixão e criatividade agradecida. Em vez de ver o desejo como função de carência, os cristãos devem entender o desejo como força produtiva, como abundante transbordar que traz continuamente novas possibilidades à existência5. Ao invés de ver o desejo como forma autocentrada de ganância, os cristãos devem entender o desejo como expressão de uma paixão pelo outro e, em particular, de uma paixão por Deus6. A igreja deve ocupar-se não do que é realista, mas do que é imaginável.Entendido dessas maneiras, ao invés de se manter alinhado a um senso de merecimento, o desejo passa a se alinhar a uma participação grata e criativa no processo de nos apoderarmos do reino de Deus.

Além disso, enquanto o neoliberalismo disciplina a imaginação através de medo e desespero, a Igreja deve libertar a imaginação através de esperança. A imaginação, ao invés de ser utilizada para produzir fantasias que nos distraiam de nosso medo e desespero, pode ser tratada como “pensamento-em-tornar-se”, uma sorte de pensamento que transforma o mundo em vez de prover um escape do mundo7. De fato, substituir as doutrinas teológicas do neoliberalismo com as doutrinas teológicas do cristianismo é precisamente a forma de exercício que libera a imaginação a fim de transformar a ordem socio-política e econômica8. Consequentemente, a verdadeira pergunta que a igreja deve fazer quando confrontada com o mundo do neoliberalismo não é “o que é realista, prático ou viável” mas o que é imaginável.9. Que os cristãos são capazes de imaginar completamente sem restrições fica evidente na esperança fundamentada nas promessas de Deus e na história do engajamento de Deus com o mundo. Como argumenta Moltmann10:

A esperança nada mais é do que a expectativa daquelas coisas que a fé crê terem sido genuinamente prometidas por Deus… É por isso que a fé, sempre que se desenvolve em esperança, causa não descanso mas desconforto… Os que esperam em Cristo deixam de ser capazes de suportar a realidade como ela é: começam a sofrer sob ela e a contradizê-la.


Tendo isso em vista os cristãos devem tornar-se “profissionais da esperança”, tendo suas imaginações unicamente disciplinadas pela recordação do que Deus fez e pela lembrança das promessas do que Deus está por fazer.

Daniel Oudshoorn
Poser or Prophet


fonte: Bacia das Almas

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pode perguntar... http://formspring.me/prbill

Acredita em Signos? O que tem pra falar sobre eles?

Opa! Essa foi feita, mas é bom responder novamente...

Sei que o universo e as estrelas tem algo a nos dizer.
Mas prefiro ir direto ao Criador, o Deus do universo e das estrelas. Prefiro me arriscar na fé. A fé me leva a entender e ver o invisível e convidar para o visível. A fé em Deus me leva as relaidades as sua espirituais e assim aprendendo posso torná-las reais em boas obras, na dependência do Criador.
Quem anda pela fé não se engana, absorve o segredo da existência.

Obrigado pela pergunta, espero ter ajudado. Qaul é o seu signo mesmo? rsrsrs...

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

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"sei que nada sei" http://formspring.me/prbill

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Fale sobre as diferenças entre pentecostais, neo pentecostais e tradicionais. Pq dos rotulos?

Quase todos os grupos gostam de rótulos, até os tribais. Serve de força.
Os sociólogos gostam para fazer estudos de rebanho.
Fica mais fácil indicar no mesmo o conteúdo do produto.
Os rótulos fala das diferenças que os grupos tem ou que vai adquirir ideologicamente, também serve para limitar o que cada grupo pode fazer ou sentir.
Por exemplo: Se sou pentecostal pulo, grito, choro, bato palmas e falo em línguas estranhas. Se sou neopentecostal além de fazer todas as coisas que preescrevem o pentecostal, creio na riquesa finceira como dom de Deus e que toda doênça é do "capeta". Mas, se sou tradicional qquase não creio nessas "estripulias", geralmente sou ritualísco , litúrgico, capitalista por eleição burguesa, iluminista e racionalista com o culto voltado para o "maravilhoso sermão" de domingo, geralmente comedido e quase todos apoiadores da direta.
Mas não se preocupe! Jesus Cristo não ensinou nada disso e nem era voltado a rótulos religiosos para determinar quais eram suas experiências e nem falou que deveriámos ter um. Mas o Nazareno sabia quera o caminho, verdade e vida.
Espero ter ajudado sem rótular.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Existe um livro que fala sobre a poesia cristã contida nas letras do U2 e a possibilidade de cantar algumas músicas na igreja. Você acha que seria válido cantar músicas do U2 ou de outras bandas que não são de adoração durante as reuniões do Gri

Por favor me empresta esse livro Valter.

Possibilidades sempre existem.
Nesse caso para mim - Porquê não?
Gosto muito do Bono e seu posicionamento frente ao mundo e as causas humanitárias. Gosto de mais das músicas do U2, são verdadeiros hinos tocados fora dos templos e catedrais, são como pedras que clamam pelo mundo falando do amor, da justiça e da vida.
Se ouvimos e curtimos e não podemos negar, porque não tocar em nossas reuniões e explicar o que a poesia quer dizer, o que o poeta quer falar conosco.
O U2 pode não ser de adoração de igreja (esses grupos que ficam brigando para aparecer e vender), mas presta um grande serviço ao Reino.

O Grito precisa rever a adoração como serviço prestado no exemplo de Bono.
Acho que delonguei de mais, mas espero ter ajudado. Teriamos que traduzir as músicas...

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Led Zepelin ou Pink Floyd?

Nossa, essa é bem difícil ein!
Ja queimei vinil dos dois, você acredita?
Mas pela tradição psicodélica vou ficar com Pink Floyd.
Mas vou avisando, melhor não abusar...

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Led Zepelin ou Pink Floyd?

Nossa, essa é bem difícil!
Já queimei vinil dos dois, você acredita?
Mas, pela tradição psicodélica vou ficar com Pink Floyd.
Mas vou avisando, melhor não abusar...

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A Ética Protestante e o Espírito Neoliberal - Introdução

O presente projeto visa a contribuição a análise crítica da igreja protestante na atual conjuntura, elencando diversificados segmentos analíticos, tais como a política, a sociedade, a economia, a literatura, as ideologias, a cultura, dentre outros.
Para que o projeto tome forma, necessitamos da contribuição através dos textos de cada um, os quais serão analisados e previamente corrigidos para que possam compor o produto final de nossas intenções: uma publicação contendo o imaginário coletivo acerca das novas configurações do cristianismo.
O cristianismo, tal qual o concebemos a partir da vida de Jesus e de seus ensinamentos básicos, sofreu, como o todo societário, transformações ao decorrer do desenvolvimento societário, ocasionando em sua configuração atual, a qual o presente trabalho visa compreender e analisar. Mas o objetivo intrínseco deste projeto está contido não apenas na análise racional do cristianismo, mas sim em uma análise ontológica, dialética, capaz de apreender soluções à incontrolabilidade do capital nas igrejas e nas formas de adequação dos irmãos ao caminho.
Contamos com sua colaboração e orações, para que o projeto se transforme em mais um instrumento de estudo e de reflexão a respeito de nossas convicções.
Graça e Paz